ARTE - ARTES VISUAIS - 7º ANO EF

 


ARTE - ARTES VISUAIS  - 7º ANO EF
CURRÍCULO PAULISTA



Situação de Aprendizagem I

Habilidades:
(EF07AR01) Pesquisar, apreciar e analisar mosaico, escultura, muralismo e assemblage nas artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a
experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Objetos de Conhecimento: Contextos e Práticas
● Mosaico;
● Escultura;
● Muralismo;
● Assemblage;

(EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais do mosaico, da escultura do
muralismo e da assemblage.
Objetos de Conhecimento: Contextos e Práticas
● Diferentes estilos visuais do mosaico, da escultura do muralismo e da assemblage

Conceitos importantes.


Mosaico - É uma modalidade das artes visuais que consiste em organizar e fixar pequenos pedaços de pedra ou outros materiais sobre uma superfície.

Escultura - É uma modalidade das artes visuais que consiste em transformar diferentes tipos de matérias brutas em formas tridimensionais.

Muralismo - É uma modalidade das artes visuais que consiste na aplicação de desenhos, relevos ou pinturas, diretamente sobre uma parede.

Assemblage: É uma modalidade das artes visuais que consiste na organização de materiais e objetos acumulados, dando-lhes uma nova função.

Materialidade: A materialidade envolve materiais, suportes, ferramentas e procedimentos que, por meio dos processos de criação e da poética pessoal do artista, faz surgir um produto artístico.

Diferentes estilos visuais (Mosaico, escultura, muralismo e assemblage): Nas artes visuais, o estilo é o que permite categorizar uma obra de arte e relacioná-la a outras. Ou seja,
quando falamos em estilo de uma obra visual, estamos falando sobre os elementos que a caracterizam e seus diferentes aspectos que podem ser: uma época ou um momento histórico da produção artística. Um mesmo artista pode ter diferentes estilos, por exemplo, Pablo Picasso tem obras com características muito diferentes nas fases rosa, azul ou cubista. Dessa forma, a definição de estilos dos mosaicos, escultura e do muralismo e da assemblage vai depender desses aspectos analisados.

Imagem 1 - “Um tributo pela paz mundial”(2020). Autoria: Silvana Regina Luz Zampol. Detalhe de mosaico. 
Fonte: fotografia de acervo pessoal da artista/ Ribeirão Pires - SP: 2020.
Imagem 2: Detalhe da obra “Coletivo”. Autoria: Cássio Vasconcellos - Assemblage.
Fonte: Carlos Povinha / São Paulo: 2018. Fotografia de acervo pessoal
Imagem 3: Detalhe de cena do Mural a História do México. (1929) Diego Rivera .Mural.
Fonte: Mônica Volpin/Pixabay. Disponível em:
https://pixabay.com/pt/illustrations/mural-diego-rivera-mexicano-3535498/. Acesso em: 02 Abr. 2020.
Imagem 4: “Um amor sem igual” (2011). Autoria: Nina Pandolfo - Escultura em técnica mista (estrutura de ferro, espuma, pelúcia e sistema sonoro). 
Fonte: Roberta Jorge Luz (fotografia de acervo pessoal)/ MAC-USP - São Paulo.2017.

Para saber mais:
1. Rubem Valentim. Acervo do Museu Afro Brasil
http://museuafrobrasil.org.br/pesquisa/indice-biografico/lista-de-biografias/2016/07/01/rubem-valentim-obras 

2. Eduardo Kobra. Site do Artista. Disponível em

Exemplos de verbetes ilustrados podem ser observados na Enciclopédia Itaú Cultural, disponíveis em:



Situação de Aprendizagem II
Habilidades:
(EF07AR03) Analisar situações nas quais as modalidades das artes visuais se integram à arquitetura e à cenografia e ao design de mobiliários.
Objetos de Conhecimento: Contextos e Práticas
● Situações nas quais as modalidades das artes visuais se integram à arquitetura, à cenografia e ao design de mobiliários.

(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas à diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Objetos de Conhecimento: Contextos e Práticas
●  Práticas artísticas
●Dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.

Arquitetura - A Arquitetura é regida por um conjunto de normas e técnicas, fazendo com que os profissionais desta área trabalhem, estudem e organizem projetos de edificações e/ou um ambiente de construção, elaborando esses espaços internos ou externos de forma criativa.
Cenografia - A cenografia trabalha com a preparação de ambientes internos ou externos, transformando-os em cenários para eventos, peças teatrais ou, até mesmo, como ambientações para filmes, novelas ou seriados.
Design de mobiliário - Os profissionais da área do Design de Mobiliário levam em consideração a estética e funcionalidade do objeto, através dos estudos da “ergonomia”, isto é, se o objeto será pensado para quem irá utilizá-lo, sendo confortável além de bonito e funcional. Também possui relação direta com o design de interiores, já que a organização do mobiliário é importante para a transformação do espaço.
Dimensões da vida - Toda comunidade configura um contexto sociocultural composto por elementos diferentes entre si e que são quase indissociáveis. A arte incluiu-se neste viés e pode ser abordada e relacionada, com cada uma das múltiplas dimensões da vida, a partir de experiências sensíveis.
Dimensão Social - Envolve os diferentes contextos onde seja possível ter contato com a arte: Em casa, no carro, na rua, no trabalho, no mercado, no shopping etc.
Dimensão Cultural - Considera o ambiente onde vivemos, que influencia nossos padrões culturais, entre eles o tipo de produto artístico a que somos expostos. Por exemplo: em localidades mais próximas ao campo, as pessoas tendem a ter mais contato e apreciar músicas do gênero sertanejo. Sendo assim, a partir do produto artístico que é apreciado, é possível perceber as influências culturais locais.
Dimensão Política - O viés político está ligado às influências culturais e estéticas de outros países e culturas, na produção artística local, regional etc.
Dimensão Histórica - A relação histórica se observa pelo registro de fatos e acontecimentos que ficaram marcados na/pela produção artística. Por exemplo: a música do filme Titanic; o hino da vitória que era tocado quando o piloto de fórmula 1, Ayrton Senna, vencia uma corrida.
Dimensão Econômica - Tem relação com o consumo de produtos artísticos produzidos em massa pela indústria cultural ou em quantidades restritas/artesanais – livros, objetos, fotografias, gravuras, mídias digitais etc.
Dimensão Estética - Está relacionada às relações sensoriais de apreciação, deleite, afetivas e sentimentais, estabelecidas intelectualmente, em diferentes situações vividas pelo sujeito e que envolvem um produto artístico.
Dimensão Ética - Está ligada a pensamentos, conceitos e valores positivos, a não discriminação, à aceitação da diversidade e ao respeito, consolidados e estabelecidos pela
sociedade, normalmente transmitidos no convívio social.

Quando se fala em arquitetura, cenografia e design de mobiliários, deve-se lembrar da Escola Bauhaus, que surgiu na Alemanha, fundada por Walter Gropi, e perdurou entre os
anos de 1919 a 1933. Dentro de sua filosofia de trabalho, seus fundadores vinham com a ideia de trazer a figura do artesão para o universo das artes industriais. Essa escola desenvolveu várias técnicas e conceitos que mudaram as artes industriais, a arquitetura e as produções artísticas de mobiliários até os dias atuais. Ao relacionar essas práticas artísticas com as diferentes dimensões da vida, aponta-se justamente que, na época, houve toda uma necessidade dessas mudanças, influenciando e sendo influenciado pela história, seu contexto social, político, econômico e principalmente estético, de uma cultura e época.

1- Escola de Arte Bauhaus - Cultura Genial. Disponível em:

2- Tudo Sobre Arquitetura - Buildin. Disponível em:

3- O Que É Cenografia? - Fósforo. Disponível em:

4- História do Mobiliário - Academia. Disponível em:

Este momento de apreciação será desenvolvido em três etapas em que as situações nas quais as modalidades das artes visuais se integram à arquitetura, à cenografia e ao design de mobiliários são apresentadas.

Etapa A - Arquitetura:
Para esta expedição, inicie com a apreciação de um projeto arquitetônico que vem sendo desenvolvido há mais de 100 anos, a Igreja da Sagrada Família, localizada na cidade de Barcelona – Espanha, .que foi iniciada pelo arquiteto Francisco de Paula Villar em 1882, o qual desistiu do projeto inicial, que foi assumido e reidealizado pelo arquiteto catalão

Antoni Gaudí (1852-1926).
Apesar do projeto arquitetônico existir há mais de 140 anos, sua construção vem sofrendo influências em seu estilo ao longo dos anos, com base nos movimentos artísticosculturais
que ocorreram até os dias atuais. Quando o projeto for finalizado, será um marco histórico e cultural, um exemplo de todas as escolas de artes e movimentos que impactaram
uma sociedade e uma época.

Vídeo sobre a construção da Igreja da Sagrada de Barcelona Click Temporada Espanha. Usar até os 8m e 45s. Disponível em :  https://www.youtube.com/watch?v=uQ_UzBUb4so&feature=youtu.be

Artista brasileiro, Gabriel Joaquim dos Santos (1892-1985), nomeado como “Mestre da arquitetura espontânea”. Descendente de indígenas e povos escravizados, semianalfabeto, construiu sua moradia na cidade de São Pedro da Aldeia/RJ. A “Casa da Flor”, é considerada uma das obras mais relevantes da arquitetura espontânea nacional, obra que levou sua vida toda para ser concluída. Hoje é tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e é considerada patrimônio nacional, pela sua importância e relevância na arquitetura. Para saber mais, acesse o link abaixo:

Quem foi Gabriel Joaquim dos Santos da Casa da Flor? - ET Região dos Lagos - IPHAN. Disponível em:

Etapa B - Cenografia:
Aprofundando nesta vertente, o assunto é a cenografia. O cenógrafo é responsável por “dar vida” a um local ou ambiente, baseando-se nos scripts e roteiros do teatro, cinema, série ou novela, e dependendo da época em que a história ocorre, ele terá que pesquisar referências histórico/culturais, para criar uma ambientação mais fiel possível da forma idealizada pelos escritores. Para isso, também é necessário o estudo de materiais, texturas, iluminação, móveis e objetos de cena, para compor este espaço. Para conhecer mais sobre a cenografia e como são produzidos os cenário e objetos de cena, acesse o link abaixo:

Conheça o cenógrafo, profissional que cria cenários de todos os tipos e gostos - Tribunal Superior do Trabalho.

Making of Castelo Rá-Tim-Bum! - TV Cultura. Disponível em:
O vídeo favorece discussões relevantes sobre referências, construção de identidades, ruptura de estereótipos, elementos que podem ser explorados pelo professor no momento da apreciação.
Ao assistir o vídeo acima, o estudante pode perceber como é ao processo de criação, produção e construção de cenário, do programa Castelo Rá-Tim-Bum! da TV Cultura.
Comente com os estudantes a influência do arquiteto Antoni Gaudí e todo o trabalho do cenógrafo, também falado no bimestre anterior, na linguagem de teatro.

Etapa C - Design de Mobiliários:
Assim como é importante pensar na estrutura de uma construção, sendo ela residencial ou comercial, sua função e design causarão um grande impacto para aqueles que a utilizaram ou frequentaram. Mas não podemos esquecer, que se ela estiver vazia, será apenas um “grande esqueleto”. Para que seu interior combine e se relacione com o seu exterior, é necessário que exista um estudo para o desenvolvimento dos objetos que complementarão a personalidade daquele ambiente. Dessa forma, os designers de mobiliários ou designers de interiores possuem uma grande importância e identidade, por criarem esses objetos ou espaços, estudando formas, materiais, texturas, cores, iluminação, tipos de tecidos, estamparias, para poderem criar os objetos que revolucionaram o conceito de design.
Sobre o design de mobiliário, suas referências culturais e históricas, indica-se que os estudantes acessem o material disponibilizado a seguir:
Designers falam sobre o processo de criação de móveis. Canal Casa Sul. Disponível em: https://youtu.be/b3OvRnl6Bc0
1 - Igreja da Sagrada Família: Obra Prima de Antoni Gaudi - História com Gosto. Disponível em:

2 - Clássicos da Arquitetura: La Sagrada Família/Antoni Gaudí - Arch Daily. Disponível em:

Para conhecer um pouco mais sobre a Bauhaus e suas criações, sugerimos os links:

3. 100 Anos de Bauhaus - Vivieuvi. Disponível em:
4. Visitei a Bauhaus na Alemanha - Vivieuvi. Disponível em:
História do Mobiliário - Academia. Disponível em:

6. História do Mobiliário - SlideShare. Disponível em:

Situação de Aprendizagem III

Habilidades:
(EF07AR04) Analisar os elementos constitutivos do mosaico, do muralismo e da assemblage na apreciação de diferentes produções artísticas.
Objetos de conhecimento: Elementos da Linguagem
● Elementos constitutivos do Mosaico, do Muralismo e da Assemblage.

(EF07AR05) Experimentar e analisar mosaico e assemblage como modalidades das artes visuais.
Objetos de conhecimento: Elementos da Linguagem
● Mosaico e assemblage como modalidades das Artes Visuais;

Conceitos importantes

Elementos Constitutivos: São componentes essenciais e inseparáveis da modalidade artística a qual pertencem, que servem para identificar aquilo que está sendo analisado ou
produzido. Nas artes visuais, são: ponto, linha, forma, textura, cor, luz/sombra, escala etc.
Elementos constitutivos do Mosaico: a cor, o desenho, a forma, a escala, o material utilizado, a dimensão, o tamanho dos materiais incrustados, isto é, se são pedaços grandes
ou pequenos, pois isto acaba influenciando na nitidez e resolução da imagem (quanto maior forem os fragmentos, menos nitidez e detalhes terá o desenho, quanto menores os
fragmentos, mais nítida e melhor será a resolução da imagem).
Elementos constitutivos do muralismo: a linha, a imagem, o “movimento” ou a sensação dele na obra; sua dinâmica, a proporção e escala, os traços (cada artista tem uma identidade visual, seria como a caligrafia - cada pessoa tem uma letra, um estilo), a forma, a cor, o desenho e a dimensão.
Elementos constitutivos da assemblage: objeto, forma, escala, proporção, materialidade, textura e cor.

Esse momento de apreciação será baseado nos elementos constitutivos das modalidades artísticas: Mosaico, Muralismo e Assemblage.

1. Banco em mosaico - Gaudí. Fonte: Tibor Janosi Mozes/Pixabay

2. Parque Guell - Barcelona. Disponível em
3. Diego Rivera – dá lhe México e a Revolução -TOP100Arte.
4. Eduardo Kobra - Portfólio - Eduardo Kobra
( NÃO DISPONÍVEL)

5. Exposição Nelson Leirner. Disponível em
https://youtu.be/J7nGktJu5V0
Sobre a técnica europeia de Mosaico:
Tutorial: making the million tesserae Oceano mosaic (part1) -
Nicolasalini (em inglês). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=fLODl-TGReY
Oceano, making the million tesserae mosaic (part2) - Nicolasalini (em inglês). Disponível em: 

Diego Rivera - dá lhe México e a Revolução - TOP100Arte #73 - Patrícia de Camargo. Disponível em:

Sobre a Assemblage:

Obras Nelson Leirner - Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em:

Art With Trista - Assemblage: Inspired by Louise Nevelson - Art With Trista. Disponível em:

Situação de Aprendizagem IV

Habilidade: (EF07AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em
temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
Objetos de Conhecimento: Processos de Criação
● Processos de criação

Processo de criação: ação poética pessoal que envolve inspiração, imaginação, criatividade, ideias, reflexão, estudos, pesquisa, projetos, esboços, protótipos, processos, experimentações e procedimentos, na construção de práticas artísticas.
Materiais: Tudo aquilo que é utilizado para a configuração de uma produção artística.
Instrumentos: São as ferramentas utilizadas para manipular os materiais na configuração de uma produção artística. Por exemplo: pincel, tesoura, máquina de solda, goiva, cinzel, fogo etc.
Recursos convencionais: São todos os meios e técnicas, tradicionalmente utilizados, pelos quais se articula a utilização de materiais e instrumentos na configuração de uma produção artística. Por exemplo: pincel para pintar, cinzel para esculpir etc.
Recursos Alternativos: São meios e técnicas, pouco ou raramente utilizados, que permitem investigações, articulações e descobertas na produção e utilização de materiais e instrumentos para configuração de produções artísticas.
Recursos Digitais: multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares, plataformas digitais etc.
Recursos Tecnológicos: filmadora,máquina fotográfica, smartphone, computador, Chroma Key (fundo verde para efeitos) etc.

Sugerimos a seguir, alguns artistas e coletivos que desenvolvem processos de criação diferenciados, fazendo uso de materiais convencionais, alternativos ou digitais, que podem servir como inspiração para este momento.
Silvia Marcon - artista mosaicista brasileira que leva o mosaico para a arte urbana através da figura icônica da Monalisa de Leonardo da Vinci.

3º Ocupa Atibaia - Mosaico e arte urbana. Silvia Marcon. Disponível em: https://youtu.be/PNU0KHbBdtM
Silvia Marcon. Disponível em: https://youtu.be/a2qFhNu7YYc
Exposição Mostra Play! Primeira exposição interativa de Game Arte.  Disponível em: 

Galeria de Arte Digital do Sesi-SP exibe mostra Play!

https://www.youtube.com/watch?v=E-pm0H1mrHY&feature=emb_logo
Coletivo Poro. Dupla de artista que promovem intervenções artísticas desde 2002, sempre refletindo sobre a cidade. Disponível em: https://poro.redezero.org/

Documentário sobre os trabalhos do grupo Poro. Disponível em https://youtu.be/z67OKnU0E2U
Felipe Yung. Projeto Aquário Urbano. Mural de mais de 10 mil metros quadrados sendo realizado pelo artista, que integra sua pintura à cidade e à realidade virtual. Mural de mais de 10 mil m2 será o maior de SP. Revista das Artes.

Aquário Urbano: projeto de grafite urbano dá mais cor e vida para São Paulo. RedeTV. Disponível em: https://youtu.be/eLrcAXruZtk
Por meio de jogos teatrais os estudantes explorem o processo de criação de uma escultura, utilizando um material não muito convencional nessa modalidade: seu próprio corpo.

Jogo I – Escultor e escultura
Inicialmente, sugerimos um jogo em duplas. Nele um dos estudantes será o escultor e o outro, a escultura. A proposta é que o escultor pense num tema para sua escultura, buscando o gesto, a expressão do rosto e o movimento do corpo que deem o significado a ela e “molde” seu companheiro de trabalho. As instruções devem ser em silêncio, apenas com o olhar e o toque das mãos. Depois, invertem-se os papéis: o escultor torna-se a escultura e a escultura, o escultor. Esse jogo também pode ser praticado em pequenos grupos.
Em todas as situações sugeridas, é interessante que um título seja criado para as esculturas e que haja uma leitura coletiva das criações. Para terminar o jogo, os estudantes registram suas impressões pessoais em seus cadernos.

Jogo II – Escultura coletiva
Solicite que os estudantes se dividam em duas equipes iguais. Uma se organizará numa grande escultura coletiva, que será feita com seus corpos e a outra, deverá registrá-la
por meio de um desenho. A equipe deve escolher um título ou um tema para a criação da escultura coletiva. O desenho deve registrar apenas a forma percebida, sem uma preocupação figurativa. O importante é capturar o movimento. Cada equipe se revezará nos papéis de plateia e palco (conceitos já apresentados nas atividades teatrais vividas no bimestre anterior), trocando de lugar quando a escultura coletiva tiver finalizado.
Fique atento para que as duas equipes participem das duas funções: escultura e registro em desenho. Faça uma exposição dos desenhos e realize uma roda de conversa para que as equipes apresentem quais foram os temas e o que sentiram durante o jogo.

Melhores aplicativos para criar mapas mentais. Disponível em:

O que são mapas conceituais? Disponível em:

Referências Bibliográficas:
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos.
Tradução Denise Bottmann, Frederico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/ 
GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
JANSON, H.W e JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. 2ªed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

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