Currículo Paulista - São Paulo faz Escola
https://drive.google.com/file/d/1nosS0kr-aehWHNUXb0thvzQdJCou_HtS/view?usp=sharing
A Linguagem da Dança
A dança é uma linguagem artística do corpo em movimento. A prática da dança possibilita o desenvolvimento da sensibilidade e da motricidade como pares entrelaçados. O domínio do movimento na dança propicia a ampliação de repertórios gestuais, novas possibilidades de expressão e comunicação de sensações, sentimentos e pensamentos. O refinamento do corpo em movimento encontra-se articulado à expressividade e à criatividade, envolvendo processos de consciência corporal (individual) e social (relacional), assim como processos de memória, imaginação, concepção, e criação em dança nos âmbitos artístico e estético. A dança está presente no salão de baile, nos desfiles de Carnaval, em um encontro de danças urbanas ou na roda de samba na rua, no pátio de uma escola, no palco de um teatro, no cinema e na televisão. As danças têm funções e sentidos ligados ao contexto de acontecimentos e aos sujeitos que a vivenciam e que a desfrutam como público. Pensando em uma dimensão abrangente, acreditamos que todas as pessoas podem dançar.
Se por um lado cada contexto de ensino e aprendizagem da dança tem contornos diferenciados, poderíamos dizer que existe algo comum e importante a ser destacado para o professor que irá percorrer as situações de aprendizagem aqui propostas. Dançar implica em aprender sobre o movimento que aborda: o espaço nas suas relações de direções, níveis e planos; e o tempo nas relações de pulsos, ritmos, pausa e velocidades com e no próprio corpo, tendo a ação e a reflexão sempre presentes.
O ensino da arte na escola não tem a função de oferecer uma formação profissional, mas proporcionar aos estudantes a oportunidade de conhecer, apreciar, criar e viver a dança no ambiente escolar, tendo experiências com sentido e ligadas ao mundo dessa linguagem, expandindo as possibilidades de formação e de participação social.
Estamos então convidando os professores de Arte a enfrentar um desafio: aproximar-se da Dança como uma linguagem artística, procurando pontes com as demais linguagens de seu conhecimento, com suas histórias pessoais de corpo e movimento, e com suas memórias e desejos dançantes, por vezes não manifestos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I
Habilidade: (EF08AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros de diferentes épocas.
Objetos de Conhecimento: Contextos e práticas
● Formas de expressão, representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira.
Habilidade: (EF08AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
Objetos de Conhecimento: Elementos da linguagem
● Fatores do movimento - tempo, peso, fluência e espaço.
• Forma Direta: É quando os movimentos lineares e retos ocupam um espaço definido, sem o deslocamento e a envergadura dos braços, das pernas e do tronco. É traçar um percurso direto para atingir um ponto definido.
Eucinética estuda a expressividade dos movimentos, dividindo-os em quatro fatores expressivos, que são subdivididos em propriedades ou de movimentos. Estas qualidades não são estanques, podendo ser aumentadas ou diminuídas. São fatores do movimento: espaço, fluxo ou fluência, peso e tempo.
ESPAÇO – É no espaço que a dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço e nele encontramos a Cinesfera (ou Kinesfera), que é o que determina a extensão dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos.
O Espaço se subdivide nos seguintes tópicos:
Cinesfera (Kinesfera) – Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço e nele encontramos a Cines fera – que é o que determina a extensão dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos. É um espaço imaginário que impõe uma limitação do corpo do dançarino ao limite natural do espaço pessoal.
O uso do espaço pode se dar de duas formas, conforme a qualidade do movimento:
Links:
Nome do canal. -Frevo Pernambucano. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=6XruFqqeq9o>. Acesso em: 11. dez. 2019.
Nome do canal. -Masaka Boys Dancing Viva África. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?time_continue=82&v=h9-
r8We8xvw&feature=emb_title>. Acesso em: 11. dez.2019.
Nome do canal-Vídeo de Dança Indígena: “Canto Sagrado da Mãe Terra - Tribo Fulni-ô -
Aldeia Multiétnica” de São Jorge, Goiás. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=P19razaEaRg>. Acesso em: 25. nov. 2019.
Nome do canal. Dança Contemporânea: Kuarup, ou a questão do índio. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=8GLwkFLYYoA>. Acesso em: 25. nov. 2019.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II
Habilidade: (EF08AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação
do movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Objeto de Conhecimento: Processos de criação
● Improvisação e criação em dança
Habilidade: (EF08AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras
manifestações de dança de matriz indígena, africana e afro-brasileira como referência para a
criação e composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
Objetos de Conhecimento: Processos de criação
● Brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras manifestações de dança de
matriz indígena, africana e afro-brasileira.
Nível alto – foto 1 - São movimentos realizados em pé e aqueles feitos com os
braços para cima.
• Nível médio - foto 2 - São movimentos realizados com os joelhos flexionados,
abaixado, ajoelhado ou sentado.
Larissa Lins e Geivison Moreira em Fada do Amor de Márcia Haydée - Crédito:
Wilian Aguiar. “Disponível em: http://gg.gg/gwc85 Acesso em 04 dez. 2019.”
• Nível baixo - foto 3 - São movimentos realizados no chão, como arrastar, deitar,
rolar.
Beatriz Hack em Primavera Fria de Clébio Oliveira - Crédito: Wilian Aguiar. Disponível
em: http://gg.gg/gwc9e Acesso em 04 dez. 2019.”
Improvisação em dança: O que são procedimentos de improvisação em dança? Improvisar
significa fazer algo de forma repentina, sem ensaio prévio, sem preparação. Mas, na verdade,
precisamos combater a ideia de que a improvisação parte do “vazio”. Ela precisa de muita
preparação, estudos de movimentos e articulações. A pessoa que deseja improvisar precisa
explorar seu corpo em busca de movimentos que fogem daqueles do dia-a-dia, percebendo
que existem muito mais opções de “dobradiças” em nosso corpo do que imaginamos a
princípio. Quando colocamos os estudantes para pensar em movimentos, geralmente ficam
presos a movimentos habituais de danças conhecidas, e não exploram todo o potencial do seu
corpo. Vários exercícios, como os propostos por Rudolf Laban, propõem ao estudante se
aventurar a conhecer seu corpo através de movimentos simples como torcer, pressionar,
chicotear, socar, flutuar, deslizar, sacudir e pontuar. Enquanto se aventuram, vamos
lembrando as articulações que devem focalizar e realizar estes movimentos, tais como pescoço,
ombro, cotovelos, pulsos, falanges (dedos), cintura, joelhos, pés, entre outros, além de explorar
diversos níveis como alto (em pé), médio (na altura da cintura) e o baixo (próximos ao chão),
entre outras possibilidades.
Para uma improvisação profissional, é interessante ainda que o dançarino tenha acesso a vários stilos diferentes de dança, desde a clássica, até a contemporânea e as regionais, para que com
todas estas informações “registradas” em seu corpo, consiga executar uma situação de
improvisação com qualidade, fazendo uma mixagem de todos estes estilos e informações
coletadas em exercícios, criando através de sua poética, trazendo toda a intencionalidade
expressiva para sua apresentação. Desta forma, ela terá liberdade de escolha no momento do
improviso, repertório de movimentos (opções), percepção, terá desenvolvido atenção ativa
para ver o outro e sentir a hora de improvisar junto, além de noções sobre espaço e
composição.
Links
Nome do canal. COMO DANÇAR HIP HOP com Tiago Montalti | COMO
IMPROVISAR | HIP HOP FREESTYLE #Brownajuda. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=mzn-vKEuGNU>. Acesso em: 26 nov. 2019.
Nome do canal. Ferramentas para você perder o MEDO de improvisar!! Hora de
DANÇAR! #conversadecamarim. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=r3KLu0bxuBY>. Acesso em: 26 nov.2019.
Nome do canal. Projeto Território do Brincar - 3º Região - Território Indígena Panará, Pará.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Jt8-X5TGXo0>. Acesso em: 03 dez.
2019.
Nome do canal. Extras Waapa - Brincadeiras que mostram o brincar das crianças que vivem
às margens do Xingu. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=SzIatKm3Mb0>. Acesso em: 03 dez. 2019.
Para saber mais:
10 Brincadeiras Indígenas. Disponível em: <https://escolaeducacao.com.br/10-
https://escolaeducacao.com.br/10- brincadeiras-indigenas/>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Mirim Povos indígenas Brasil. Disponível em: <https://mirim.org/comovivem/
brincadeiras>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Brincadeiras africanas – Dia da Consciência Negra. Disponível em:
<https://escolaeducacao.com.br/brincadeiras-africanas/>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Cartilha reúne dezenas de jogos e brincadeiras africanas. Disponível em:
<https://lunetas.com.br/cartilha-reune-jogos-e-brincadeiras-africanas/>. Acesso em: 12
dez. 2019.
Brincadeiras africanas. Disponível em:
https://caraeculturanegra.blogspot.com/2017/11/educacao-brincadeiras-africanas-diada. html>.
Acesso em: 12 dez. 2019.
Danças indígenas brasileiras – Cultura e significado. Disponível em:
<https://www.dancastipicas.com/brasileiras/dancas-indigenas-brasileiras/>. Acesso em: 12
dez. 2019.
Conheça as danças africanas e suas tradições. Disponível em:
<https://escolaeducacao.com.br/dancas-africanas/>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Brincadeiras:
1. Matriz indígena - Toloi Kunhügü (ou gavião e passarinhos)
Antes de iniciar a atividade, explore noções de respeito, incentivando os estudantes a
participarem da brincadeira de modo respeitoso e ético. O objetivo desse esclarecimento é
evitar problemas de sensibilidade que podem ocorrer em determinados contextos. Utilizando
giz de lousa, desenhe círculos no chão que irão representar os ninhos dos passarinhos. Escolha
um estudante para ser o gavião e explique que os outros serão os passarinhos. Oriente os
estudantes (passarinhos) a andar de um lado para outro, movimentando todas as partes do
corpo em nível médio e alto, e variando o ritmo de rápido para moderado.
O estudante (gavião) deve entrar na brincadeira movimentando o seu corpo em nível baixo e
ritmo lento (agachado). Em determinado momento, se levanta e tenta agarrar os estudantes
(passarinhos) que fogem e se escondem em seus ninhos (entram no círculo), ficando a salvo
do gavião. Se o gavião pegar um passarinho, este ficará preso no ninho do gavião e não poderá
mais sair de lá. O vencedor será o último passarinho livre, que se tornará o gavião para a
próxima partida.
2. Matriz africana - Mamba (cobra)
Escolha um estudante para ser a Mamba (cobra), explique que a cobra corre pelo espaço e
tenta apanhar os outros participantes da brincadeira. Quando um jogador é pego, ele segura
nos ombros ou na cintura do jogador que representa a cobra e, assim, vão formando uma
fila atrás do jogador. Somente o primeiro jogador (a cabeça da cobra) pode pegar outros
jogadores. Os jogadores pegos, que já fazem parte do corpo da cobra, podem ajudar,
bloqueando ou não permitindo que os adversários passem pelo corpo da serpente. O último
que não for pego é o vencedor.
Link:
Nome do canal. Samwaad: Rua do Encontro. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7sSan704qAc>. Acesso em: 03 dez. 2019.
Para saber mais:
LIMA, Joyce. Cosmogonia Africana: o espetáculo de dança chega ao Teatro Carlos Gomes.
Disponível em: <https://medium.com/@joyce.nascimentolima/cosmogonia-africanateatro-
https://medium.com/@joyce.nascimentolima/cosmogonia-africanateatro- carlos-gomes-d65a577db375>. Acesso em: 07 nov. 2019.
Nome do canal. CULTNE DOC - Cosmogonia Africana - Episódio 1. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=EU8A5bNANMk>. Acesso em: 07 nov. 2019.
CUNHA, Débora Alfaia; FREITAS, Cláudio Lopes de. OFICINA: Jogos infantis Africanos
e Afro-brasileiros. II Semana da Consciência Negra UFPA/CUNTINS, 2010. Disponível em:
<https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2015/11/Apostila-Jogos-infantisafricanos-
e-afro-brasileiros.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2019.
BOCHEMBUZO, Daniela. Jogos e brincadeiras entre Índios. Disponível em:
https://www.jcnet.com.br/jc_crianca/2010/12/586631-jogos-e-brincadeiras-entre-osindios. html. Acesso em: 26 nov. 2019.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III
Habilidade: (EF08AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos das danças de matriz
indígena, africana e afro-brasileira (coreografia, figurino, trilha sonora, cenário, iluminação
etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição cênica e apresentação
coreográfica, individual e coletiva.
Objetos de Conhecimento: Processos de criação
● dança de matriz indígena, africana e afro-brasileira;
● elementos da dança - coreografia, figurino, trilha sonora, cenário, iluminação etc.;
● espaços - convencionais e não convencionais
● composição cênica.
Habilidade: (EF08AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas
na escola e em outros contextos, problematizando e combatendo estereótipos e preconceitos.
Objeto de Conhecimento: Processos de criação
● experiências pessoais e coletivas em dança;
● estereótipos e preconceitos.
Para saber mais:
Preconceito - Significa pré-julgamento, literalmente é o primeiro conceito - uma concepção
que existe sem que haja fundamentação científica para tal opinião.
Estereótipo - Ideia, conceito ou modelo formado antecipadamente e
sem fundamento sério ou imparcial, que se estabelece como padrão.
Disponível em: <https://www.significados.com.br/estereotipo/>. -
Acesso em: 03 dez. 2019.
Links:
Para falar sobre a trilha sonora do espetáculo, apresente as composições musicais abaixo:
Nome do canal. “Maracatu de Chico – Rei de Francisco Mignone – na versão da sinfonia de
Campinas” – Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2lDDpBoUaV4>.
Acesso em: 27 nov. 2019.
Nome do canal. 3º espetáculo: Sinopse de uma Década - Espetáculo Ayeye (Um Quê de
Negritude). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=C55rqZVwEJs>. Acesso
em: 27 nov. 2019.
Para saber mais:
“Calunga” da Cia de dança Cisne Negro: Disponível em:
<https://www.cisnenegro.com.br/coreografia/calunga/>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Texto Dança Contemporânea/SESC TV Kuarup, ou uma questão do Índio - Ballet Stagium.
Disponível em:
<http://cassianavas.com.br/wpcontent/uploads/pdf/sesc_2009_kuarup.pdf>. Acesso em:
27 nov.2019.
Kuarup realizado pelos indígenas da região do Alto Xingu, Mato Grosso. Disponível em:
<https://www.significados.com.br/kuarup/>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Nome do canal. Samba de Roda - Espetáculo Ayeye (Um Quê de Negritude). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=w9ucBmUrboI>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Nome do canal. Pérola Negra - Espetáculo Ayeye (Um Quê de Negritude). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=0IrJERMh1gk>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Para saber mais:
Luz Tecnologia e arte. Disponível em: <http://luztecnologiaearte.weebly.com/montagemde-
luz.html>. Acesso em: 13 abr. 2020
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV
Habilidades: (EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório
relativos às diferentes linguagens artísticas.
Objetos de Conhecimento: Patrimônio Cultural
● Patrimônio Cultural - material e imaterial;
● Culturas diversas - matrizes indígenas, africanas e europeias;
● Linguagens artísticas.
Patrimônio Cultural (Material, Imaterial e Arqueológico) – é o conjunto de bens móveis e
imóveis existentes em um país, cuja conservação seja de interesse público, quer por sua
vinculação a fatos memoráveis da história, quer por seu excepcional valor arqueológico,
etnográfico, bibliográfico e/ou artístico. O Artigo nº 216 da Constituição conceitua
patrimônio cultural como sendo os bens “de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”, e nessa redefinição promovida pela
Constituição estão as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações
científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais
espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e os conjuntos urbanos e sítios de valor
histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Para saber mais:
IPHAN - Instituto do Patrimônio HIstórico e Artístico Nacional. Patrimônio e Ações
Educativas: A Prática e Suas Perspectivas. Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/patrimonio_e_acoes_educativas.pdf .Acesso em: 21 nov. 2019.
IPHAN - Instituto do Patrimônio HIstórico e Artístico Nacional. Patrimônio Cultural.
Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218>. Acesso em: 22 nov.
2019.
Apreciação
Segue abaixo
vídeos indicados, mostrando danças de diversas culturas, em especial a cultura
brasileira e suas influências nas matrizes indígenas, africanas e europeias.
Links:
Nome do canal. Auto do Bumba-meu-boi com o grupo Cupuaçu - Brasil. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=2KysitSdZ8M>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Tambor de Crioula - Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=RcGSkX5MjEk>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Frevo - Cia de Dança Giselly Andrade - Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ZlNcYbcxQhE>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. No Meio do Pitiú – Carimbó - Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=CkFpmCP-R04>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Paso Doble – Malagueña - Espanha. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=R4D4Ihx4mzw>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Milonga – Argentina. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=_4G03HpzArc>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Gafieira – Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=3qMuA5GaL64>. Acesso em: 30 jan. 2020.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I
Habilidade: (EF08AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros de diferentes épocas.
Objetos de Conhecimento: Contextos e práticas
● Formas de expressão, representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira.
Habilidade: (EF08AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
Objetos de Conhecimento: Elementos da linguagem
● Fatores do movimento - tempo, peso, fluência e espaço.
RUDOLF LABAN
Rudolf Laban (1879-1958) foi um dançarino, coreógrafo e artista húngaro que se dedicou ao estudo e desenvolvimento de um método e sistematização da linguagem da dança e do movimento. Através de seus estudos e notações, desenvolveu a Corêutica e a Eucinética, componentes do movimento em si.
A Corêutica estuda a relação do corpo com o espaço e o desenvolvimento dos movimentos dançados. Fazem parte da Corêutica o espaço relacionado ao espaço que o corpo desenvolve ao dançar. Aqui estão os planos ou níveis da dança, o deslocamento no espaço e as direções para as quais o corpo se projeta ao dançar.
Rudolf Laban (1879-1958) foi um dançarino, coreógrafo e artista húngaro que se dedicou ao estudo e desenvolvimento de um método e sistematização da linguagem da dança e do movimento. Através de seus estudos e notações, desenvolveu a Corêutica e a Eucinética, componentes do movimento em si.
A Corêutica estuda a relação do corpo com o espaço e o desenvolvimento dos movimentos dançados. Fazem parte da Corêutica o espaço relacionado ao espaço que o corpo desenvolve ao dançar. Aqui estão os planos ou níveis da dança, o deslocamento no espaço e as direções para as quais o corpo se projeta ao dançar.
Deslocamento - É o percurso utilizado pelo dançarino respeitando as marcações específicas de uma determinada coreografia. Existem várias maneiras para a execução dos percursos (deslocamentos) na dança. Girar, correr, andar, saltar e/ou se arrastar são algumas delas. Esses “caminhos” podem ser percorridos de formas retas ou curvas, e podem ser feitos individual ou coletivamente, como nos exemplos:
• Forma Direta: É quando os movimentos lineares e retos ocupam um espaço definido, sem o deslocamento e a envergadura dos braços, das pernas e do tronco. É traçar um percurso direto para atingir um ponto definido.
• Forma Flexível: É quando os movimentos do corpo ocupam vários espaços ao mesmo tempo, utilizando os deslocamentos, as envergaduras e as torções.
Dimensão – A dimensão é a que define a orientação no espaço, e se estende entre duas direções opostas. São elas: amplitude (largura), comprimento (altura) e profundidade.
Direção – São os sentidos (trajetos) por onde o movimento percorre, tendo como ponto inicial o centro do corpo do dançarino. São elas: frente, traz, lado, diagonais, em cima, em baixo.
Plano ou Níveis – São relacionados aos planos alto, médio e baixo, espaços referentes à altura dos movimentos. Os níveis são definidos pelos movimentos do corpo no espaço que acontecem na altura da cintura, abaixo dela ou acima da cabeça.
Dimensão – A dimensão é a que define a orientação no espaço, e se estende entre duas direções opostas. São elas: amplitude (largura), comprimento (altura) e profundidade.
Direção – São os sentidos (trajetos) por onde o movimento percorre, tendo como ponto inicial o centro do corpo do dançarino. São elas: frente, traz, lado, diagonais, em cima, em baixo.
Plano ou Níveis – São relacionados aos planos alto, médio e baixo, espaços referentes à altura dos movimentos. Os níveis são definidos pelos movimentos do corpo no espaço que acontecem na altura da cintura, abaixo dela ou acima da cabeça.
Eucinética estuda a expressividade dos movimentos, dividindo-os em quatro fatores expressivos, que são subdivididos em propriedades ou de movimentos. Estas qualidades não são estanques, podendo ser aumentadas ou diminuídas. São fatores do movimento: espaço, fluxo ou fluência, peso e tempo.
ESPAÇO – É no espaço que a dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço e nele encontramos a Cinesfera (ou Kinesfera), que é o que determina a extensão dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos.
O Espaço se subdivide nos seguintes tópicos:
Cinesfera (Kinesfera) – Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço e nele encontramos a Cines fera – que é o que determina a extensão dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos. É um espaço imaginário que impõe uma limitação do corpo do dançarino ao limite natural do espaço pessoal.
O uso do espaço pode se dar de duas formas, conforme a qualidade do movimento:
• Forma Direta: É quando os movimentos lineares e retos ocupam um espaço definido, sem o deslocamento, a envergadura, dos braços, das pernas e do tronco. É traçar um percurso direto para atingir um ponto definido.
• Forma Flexível: É quando os movimentos do corpo ocupam vários espaços ao mesmo tempo, utilizando os deslocamentos, as envergaduras e as torções.
FLUÊNCIA – É o movimento contínuo, uniforme e progressivo. Partem do tronco do corpo às extremidades dos membros com movimentos controlados, mas fluentes ao mesmo tempo. Pode ser dividido entre livre e controlado.
PESO – São forças utilizadas pelo corpo em relação aos movimentos. O peso dá o suporte à verticalidade, à estabilidade e à segurança. Existem duas qualificações para denominação do peso, que são leves (suaves) e firmes (resistentes).
TEMPO – É o que define na dança os movimentos rápido, lento e moderado (ritmos métricos). Com ele é possível definir a duração, o ritmo, a pulsação etc. Pode ser dividido em:
Rápido: Quando o dançarino mantém a aceleração constante de um movimento sem alterações.
Moderado: É o meio termo entre um movimento corporal rápido e um lento.
Lento: Quando o dançarino reduz a velocidade constantemente dos movimentos corporais quase até parar.
Nome do canal. -Frevo Pernambucano. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=6XruFqqeq9o>. Acesso em: 11. dez. 2019.
Nome do canal. -Masaka Boys Dancing Viva África. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?time_continue=82&v=h9-
r8We8xvw&feature=emb_title>. Acesso em: 11. dez.2019.
Aldeia Multiétnica” de São Jorge, Goiás. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=P19razaEaRg>. Acesso em: 25. nov. 2019.
Nome do canal. Dança Contemporânea: Kuarup, ou a questão do índio. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=8GLwkFLYYoA>. Acesso em: 25. nov. 2019.
Danças folclóricas de origem indígena: Cateretê ou Catira, Cururu, Sarabaquê ou Dançada Santa Cruz, Sairê (do extremo norte do Brasil), Folguedos Populares, Dança dos Tapuias
e Pássaros Branco etc.
Danças Africanas: Entre os muitos ritmos de origem africana, podem ser destacados: o
Ahouach, o Guedra, o Schikatt, a Gnawa, a Kizomba e o Semba.
Danças Afro- brasileiras: Capoeira, Congada, Jongo, Maracatu, Tambor de Crioula,
Frevo, Jongo, Batuque, Bambelô, Tambor de crioula, Tambor de Taboca, Tambor de Mina,
Carimbó, Congada, Cavalhada, Congo, Banda de Congo, Banda de Pífano, Dança do
Parafuso, Punga de Pernada, Umbigada, Embolada, Boi de reis, Boi da manta, Bumba Meu
Boi, Folia de Reis, Fado, Auto do Quilombo, Chimarrita, Vaquejada, Fandango do Pontal,
Fandango de Tamancos, Catira, Cateretê, Maculelê, Repente, Maxixe, Gafieira, Xote,
Pastoril Dramático, Lapinhas, Samba, Samba de Aboio, Samba de Roda, Samba de Breque
e Samba Enredo., Carnaval .
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II
Habilidade: (EF08AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação
do movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Objeto de Conhecimento: Processos de criação
● Improvisação e criação em dança
Habilidade: (EF08AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras
manifestações de dança de matriz indígena, africana e afro-brasileira como referência para a
criação e composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
Objetos de Conhecimento: Processos de criação
● Brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras manifestações de dança de
matriz indígena, africana e afro-brasileira.
Nível alto – foto 1 - São movimentos realizados em pé e aqueles feitos com os
braços para cima.
Cena de Peekaboo, de Marco Goecke - Crédito: Marcela Benvegnu. “Disponível
em. http://gg.gg/gwc8o Acesso em 04 dez. 2019.”
• Nível médio - foto 2 - São movimentos realizados com os joelhos flexionados,
abaixado, ajoelhado ou sentado.
Larissa Lins e Geivison Moreira em Fada do Amor de Márcia Haydée - Crédito:
Wilian Aguiar. “Disponível em: http://gg.gg/gwc85 Acesso em 04 dez. 2019.”
• Nível baixo - foto 3 - São movimentos realizados no chão, como arrastar, deitar,
rolar.
Beatriz Hack em Primavera Fria de Clébio Oliveira - Crédito: Wilian Aguiar. Disponível
em: http://gg.gg/gwc9e Acesso em 04 dez. 2019.”
Improvisação em dança: O que são procedimentos de improvisação em dança? Improvisar
significa fazer algo de forma repentina, sem ensaio prévio, sem preparação. Mas, na verdade,
precisamos combater a ideia de que a improvisação parte do “vazio”. Ela precisa de muita
preparação, estudos de movimentos e articulações. A pessoa que deseja improvisar precisa
explorar seu corpo em busca de movimentos que fogem daqueles do dia-a-dia, percebendo
que existem muito mais opções de “dobradiças” em nosso corpo do que imaginamos a
princípio. Quando colocamos os estudantes para pensar em movimentos, geralmente ficam
presos a movimentos habituais de danças conhecidas, e não exploram todo o potencial do seu
corpo. Vários exercícios, como os propostos por Rudolf Laban, propõem ao estudante se
aventurar a conhecer seu corpo através de movimentos simples como torcer, pressionar,
chicotear, socar, flutuar, deslizar, sacudir e pontuar. Enquanto se aventuram, vamos
lembrando as articulações que devem focalizar e realizar estes movimentos, tais como pescoço,
ombro, cotovelos, pulsos, falanges (dedos), cintura, joelhos, pés, entre outros, além de explorar
diversos níveis como alto (em pé), médio (na altura da cintura) e o baixo (próximos ao chão),
entre outras possibilidades.
Para uma improvisação profissional, é interessante ainda que o dançarino tenha acesso a vários stilos diferentes de dança, desde a clássica, até a contemporânea e as regionais, para que com
todas estas informações “registradas” em seu corpo, consiga executar uma situação de
improvisação com qualidade, fazendo uma mixagem de todos estes estilos e informações
coletadas em exercícios, criando através de sua poética, trazendo toda a intencionalidade
expressiva para sua apresentação. Desta forma, ela terá liberdade de escolha no momento do
improviso, repertório de movimentos (opções), percepção, terá desenvolvido atenção ativa
para ver o outro e sentir a hora de improvisar junto, além de noções sobre espaço e
composição.
Links
Nome do canal. COMO DANÇAR HIP HOP com Tiago Montalti | COMO
IMPROVISAR | HIP HOP FREESTYLE #Brownajuda. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=mzn-vKEuGNU>. Acesso em: 26 nov. 2019.
Nome do canal. Ferramentas para você perder o MEDO de improvisar!! Hora de
DANÇAR! #conversadecamarim. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=r3KLu0bxuBY>. Acesso em: 26 nov.2019.
Nome do canal. Projeto Território do Brincar - 3º Região - Território Indígena Panará, Pará.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Jt8-X5TGXo0>. Acesso em: 03 dez.
2019.
Nome do canal. Extras Waapa - Brincadeiras que mostram o brincar das crianças que vivem
às margens do Xingu. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=SzIatKm3Mb0>. Acesso em: 03 dez. 2019.
Para saber mais:
10 Brincadeiras Indígenas. Disponível em: <https://escolaeducacao.com.br/10-
https://escolaeducacao.com.br/10- brincadeiras-indigenas/>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Mirim Povos indígenas Brasil. Disponível em: <https://mirim.org/comovivem/
brincadeiras>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Brincadeiras africanas – Dia da Consciência Negra. Disponível em:
<https://escolaeducacao.com.br/brincadeiras-africanas/>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Cartilha reúne dezenas de jogos e brincadeiras africanas. Disponível em:
<https://lunetas.com.br/cartilha-reune-jogos-e-brincadeiras-africanas/>. Acesso em: 12
dez. 2019.
Brincadeiras africanas. Disponível em:
https://caraeculturanegra.blogspot.com/2017/11/educacao-brincadeiras-africanas-diada. html>.
Acesso em: 12 dez. 2019.
Danças indígenas brasileiras – Cultura e significado. Disponível em:
<https://www.dancastipicas.com/brasileiras/dancas-indigenas-brasileiras/>. Acesso em: 12
dez. 2019.
Conheça as danças africanas e suas tradições. Disponível em:
<https://escolaeducacao.com.br/dancas-africanas/>. Acesso em: 12 dez. 2019.
Brincadeiras:
1. Matriz indígena - Toloi Kunhügü (ou gavião e passarinhos)
Antes de iniciar a atividade, explore noções de respeito, incentivando os estudantes a
participarem da brincadeira de modo respeitoso e ético. O objetivo desse esclarecimento é
evitar problemas de sensibilidade que podem ocorrer em determinados contextos. Utilizando
giz de lousa, desenhe círculos no chão que irão representar os ninhos dos passarinhos. Escolha
um estudante para ser o gavião e explique que os outros serão os passarinhos. Oriente os
estudantes (passarinhos) a andar de um lado para outro, movimentando todas as partes do
corpo em nível médio e alto, e variando o ritmo de rápido para moderado.
O estudante (gavião) deve entrar na brincadeira movimentando o seu corpo em nível baixo e
ritmo lento (agachado). Em determinado momento, se levanta e tenta agarrar os estudantes
(passarinhos) que fogem e se escondem em seus ninhos (entram no círculo), ficando a salvo
do gavião. Se o gavião pegar um passarinho, este ficará preso no ninho do gavião e não poderá
mais sair de lá. O vencedor será o último passarinho livre, que se tornará o gavião para a
próxima partida.
2. Matriz africana - Mamba (cobra)
Escolha um estudante para ser a Mamba (cobra), explique que a cobra corre pelo espaço e
tenta apanhar os outros participantes da brincadeira. Quando um jogador é pego, ele segura
nos ombros ou na cintura do jogador que representa a cobra e, assim, vão formando uma
fila atrás do jogador. Somente o primeiro jogador (a cabeça da cobra) pode pegar outros
jogadores. Os jogadores pegos, que já fazem parte do corpo da cobra, podem ajudar,
bloqueando ou não permitindo que os adversários passem pelo corpo da serpente. O último
que não for pego é o vencedor.
Link:
Nome do canal. Samwaad: Rua do Encontro. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7sSan704qAc>. Acesso em: 03 dez. 2019.
Para saber mais:
LIMA, Joyce. Cosmogonia Africana: o espetáculo de dança chega ao Teatro Carlos Gomes.
Disponível em: <https://medium.com/@joyce.nascimentolima/cosmogonia-africanateatro-
https://medium.com/@joyce.nascimentolima/cosmogonia-africanateatro- carlos-gomes-d65a577db375>. Acesso em: 07 nov. 2019.
Nome do canal. CULTNE DOC - Cosmogonia Africana - Episódio 1. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=EU8A5bNANMk>. Acesso em: 07 nov. 2019.
CUNHA, Débora Alfaia; FREITAS, Cláudio Lopes de. OFICINA: Jogos infantis Africanos
e Afro-brasileiros. II Semana da Consciência Negra UFPA/CUNTINS, 2010. Disponível em:
<https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2015/11/Apostila-Jogos-infantisafricanos-
e-afro-brasileiros.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2019.
BOCHEMBUZO, Daniela. Jogos e brincadeiras entre Índios. Disponível em:
https://www.jcnet.com.br/jc_crianca/2010/12/586631-jogos-e-brincadeiras-entre-osindios. html. Acesso em: 26 nov. 2019.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III
Habilidade: (EF08AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos das danças de matriz
indígena, africana e afro-brasileira (coreografia, figurino, trilha sonora, cenário, iluminação
etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição cênica e apresentação
coreográfica, individual e coletiva.
Objetos de Conhecimento: Processos de criação
● dança de matriz indígena, africana e afro-brasileira;
● elementos da dança - coreografia, figurino, trilha sonora, cenário, iluminação etc.;
● espaços - convencionais e não convencionais
● composição cênica.
Habilidade: (EF08AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas
na escola e em outros contextos, problematizando e combatendo estereótipos e preconceitos.
Objeto de Conhecimento: Processos de criação
● experiências pessoais e coletivas em dança;
● estereótipos e preconceitos.
Para saber mais:
Preconceito - Significa pré-julgamento, literalmente é o primeiro conceito - uma concepção
que existe sem que haja fundamentação científica para tal opinião.
Estereótipo - Ideia, conceito ou modelo formado antecipadamente e
sem fundamento sério ou imparcial, que se estabelece como padrão.
Disponível em: <https://www.significados.com.br/estereotipo/>. -
Acesso em: 03 dez. 2019.
Links:
Para falar sobre a trilha sonora do espetáculo, apresente as composições musicais abaixo:
Nome do canal. “Maracatu de Chico – Rei de Francisco Mignone – na versão da sinfonia de
Campinas” – Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2lDDpBoUaV4>.
Acesso em: 27 nov. 2019.
Nome do canal. 3º espetáculo: Sinopse de uma Década - Espetáculo Ayeye (Um Quê de
Negritude). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=C55rqZVwEJs>. Acesso
em: 27 nov. 2019.
Para saber mais:
“Calunga” da Cia de dança Cisne Negro: Disponível em:
<https://www.cisnenegro.com.br/coreografia/calunga/>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Texto Dança Contemporânea/SESC TV Kuarup, ou uma questão do Índio - Ballet Stagium.
Disponível em:
<http://cassianavas.com.br/wpcontent/uploads/pdf/sesc_2009_kuarup.pdf>. Acesso em:
27 nov.2019.
Kuarup realizado pelos indígenas da região do Alto Xingu, Mato Grosso. Disponível em:
<https://www.significados.com.br/kuarup/>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Nome do canal. Samba de Roda - Espetáculo Ayeye (Um Quê de Negritude). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=w9ucBmUrboI>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Nome do canal. Pérola Negra - Espetáculo Ayeye (Um Quê de Negritude). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=0IrJERMh1gk>. Acesso em: 27 nov. 2019.
Para saber mais:
Luz Tecnologia e arte. Disponível em: <http://luztecnologiaearte.weebly.com/montagemde-
luz.html>. Acesso em: 13 abr. 2020
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV
Habilidades: (EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório
relativos às diferentes linguagens artísticas.
Objetos de Conhecimento: Patrimônio Cultural
● Patrimônio Cultural - material e imaterial;
● Culturas diversas - matrizes indígenas, africanas e europeias;
● Linguagens artísticas.
Patrimônio Cultural (Material, Imaterial e Arqueológico) – é o conjunto de bens móveis e
imóveis existentes em um país, cuja conservação seja de interesse público, quer por sua
vinculação a fatos memoráveis da história, quer por seu excepcional valor arqueológico,
etnográfico, bibliográfico e/ou artístico. O Artigo nº 216 da Constituição conceitua
patrimônio cultural como sendo os bens “de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”, e nessa redefinição promovida pela
Constituição estão as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações
científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais
espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e os conjuntos urbanos e sítios de valor
histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Para saber mais:
IPHAN - Instituto do Patrimônio HIstórico e Artístico Nacional. Patrimônio e Ações
Educativas: A Prática e Suas Perspectivas. Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/patrimonio_e_acoes_educativas.pdf .Acesso em: 21 nov. 2019.
IPHAN - Instituto do Patrimônio HIstórico e Artístico Nacional. Patrimônio Cultural.
Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218>. Acesso em: 22 nov.
2019.
Apreciação
Segue abaixo
vídeos indicados, mostrando danças de diversas culturas, em especial a cultura
brasileira e suas influências nas matrizes indígenas, africanas e europeias.
Links:
Nome do canal. Auto do Bumba-meu-boi com o grupo Cupuaçu - Brasil. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=2KysitSdZ8M>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Tambor de Crioula - Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=RcGSkX5MjEk>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Frevo - Cia de Dança Giselly Andrade - Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ZlNcYbcxQhE>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. No Meio do Pitiú – Carimbó - Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=CkFpmCP-R04>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Paso Doble – Malagueña - Espanha. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=R4D4Ihx4mzw>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Milonga – Argentina. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=_4G03HpzArc>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Nome do canal. Gafieira – Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=3qMuA5GaL64>. Acesso em: 30 jan. 2020.
Sugestão DER Taquaritinga.
Patrimônio Imaterial da Cultura Paulista
Referências Bibliográficas:
GUERRERO, Mara Francischini. FORMAS DE IMPROVISAÇÃO EM DANÇA.
Universidade Federal da Bahia – UFBA. Disponível em:
Acesso em: 07 nov. 2019.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento; ed. organizada por Lisa Ullmann; trad. de Anna
Maria Barros De Vecchi e Maria Sílvia Mourão Netto. São Paulo: Summus, 1978.
SABINO, Jorge; LODY, Raul. Dança de Matriz Africana: antropologia do movimento. Rio
de Janeiro: Pallas, 2013.
Culturas Africanas e afro-brasileiras em sala de aula: saberes para os professores, fazeres para
os alunos: religiosidade, musicalidade, identidade e artes visuais. Coleção Formação Docente.
Organização Renata Felinto. Belo Horizonte: Fino Trato, 2012.
BERTAZZO, Ivaldo. Corpo Vivo: Reeducação do Movimento. São Paulos: Edições Sesc SP,
2010.
RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Ensinar e Aprender Arte: Ensino
Fundamental Ciclo II - Volume do Professor. São Paulo, 2010.
Acesso em: data mês. ano.
SÃO PAULO(Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens,
códigos e suas tecnologias/Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini;
coordenação de área, Alice Vieira. – São Paulo: SEE, 2010.
SÃO PAULO(Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: arte, anos finais/Secretária
da Educação: coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Geraldo de Oliveira Suzigan, Gisa
Picosque, Jéssica Mami Makino, Miriam Celeste Martins, Sayonara Pereira, São Paulo: SEE,
2009.
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