Currículo Paulista - São Paulo faz Escola
https://drive.google.com/file/d/1HSYzpV3XuyuJ9QlJg-v1Me4EKd3_ILlP/view?usp=sharing
A Linguagem da Dança
A dança é uma linguagem artística do corpo em movimento. A prática da dança possibilita o desenvolvimento da sensibilidade e da motricidade como pares entrelaçados. O domínio do movimento na dança propicia a ampliação de repertórios gestuais, novas possibilidades de expressão e comunicação de sensações, sentimentos e pensamentos. O refinamento do corpo em movimento encontra-se articulado à expressividade e à criatividade, envolvendo processos de consciência corporal (individual) e social (relacional), assim como processos de memória, imaginação, concepção, e criação em dança nos âmbitos artístico e estético. A dança está presente no salão de baile, nos desfiles de Carnaval, em um encontro de danças urbanas ou na roda de samba na rua, no pátio de uma escola, no palco de um teatro, no cinema e na televisão. As danças têm funções e sentidos ligados ao contexto de acontecimentos e aos sujeitos que a vivenciam e que a desfrutam como público. Pensando em uma dimensão abrangente, acreditamos que todas as pessoas podem dançar.
Se por um lado cada contexto de ensino e aprendizagem da dança tem contornos diferenciados, poderíamos dizer que existe algo comum e importante a ser destacado para o professor que irá percorrer as situações de aprendizagem aqui propostas. Dançar implica em aprender sobre o movimento que aborda: o espaço nas suas relações de direções, níveis e planos; e o tempo nas relações de pulsos, ritmos, pausa e velocidades com e no próprio corpo, tendo a ação e a reflexão sempre presentes.
O ensino da arte na escola não tem a função de oferecer uma formação profissional, mas proporcionar aos estudantes a oportunidade de conhecer, apreciar, criar e viver a dança no ambiente escolar, tendo experiências com sentido e ligadas ao mundo dessa linguagem, expandindo as possibilidades de formação e de participação social.
Estamos então convidando os professores de Arte a enfrentar um desafio: aproximar-se da Dança como uma linguagem artística, procurando pontes com as demais linguagens de seu conhecimento, com suas histórias pessoais de corpo e movimento, e com suas memórias e desejos dançantes, por vezes não manifestos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I
Habilidade: (EF06AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento dançado nas danças folclóricas paulistas e brasileiras, abordando, criticamente, o desenvolvimento dessas manifestações da dança em sua história tradicional e contemporânea.
Objetos de conhecimento e Elementos da linguagem
● Elementos constitutivos do movimento
● Dança folclórica paulistas e brasileiras
Habilidade: (EF06AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
Objetos de conhecimento e Elementos da linguagem
● Fatores do movimento - tempo, peso, fluência e espaço
DANÇAS FOLCLÓRICAS – Tiveram suas origens através das culturas europeia, indígena e africanas. Importante manifestação cultural específica de um povo e de uma região que retrata suas raízes através das danças, músicas, trajes típicos etc., e que são transmitidas também de geração para geração.
No Brasil, o Frevo, originado em Pernambuco, e o Carimbó, da região do Amazonas, são danças consideradas patrimônio cultural imaterial brasileiro.
No estado de São Paulo temos ainda o Jongo, o Fandango e a Catira.
Esses são exemplos de danças brasileiras e paulistas que traduzem a tradição e os costumes do povo de uma determinada região.
RUDOLF LABAN (1879-1958) foi dançarino, coreógrafo e artista dedicado ao estudo e sistematização da linguagem do movimento. Através de seus estudos e notações, dividiu os fatores do movimento em 4 categorias, as quais iremos comentar na sequência.
ESPAÇO – É no espaço onde a dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço e nele encontramos a cinesfera – que é o que determina a extensão dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos.
FLUÊNCIA – É o movimento contínuo, uniforme e progressivo, que parte do tronco do corpo às extremidades dos membros, de forma controlada, mas fluente ao mesmo tempo.
PESO – São forças utilizadas pelo corpo em relação aos movimentos. O peso dá o suporte à verticalidade, estabilidade e segurança. Existem duas qualificações para a denominação do peso que são “leves” (suaves) e “firmes” (resistentes).
TEMPO – É o que define na dança os movimentos rápido, lento e moderado (ritmos métricos). Com ele é possível definir a duração, o ritmo, a pulsação etc.
O primeiro vídeo baixo, faz um apanhado geral sobre a dança folclórica brasileira, além da construção poética das músicas. Esse vídeo faz parte do acervo do Instituto Brincante, que é um grupo formado por artistas que pesquisam a cultura nacional, além de oferecer cursos sobre a cultura popular brasileira, tendo como um de seus integrantes o artista e músico Antônio Nóbrega, nascido em Recife e que sempre esteve envolvido no mundo da arte, o levando a desenvolver projetos envolvendo artes cênicas e música com um olhar para o folclore.
Instituto Brincante. Clipe Instituto Brincante. 2014. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=EX8aUTyw2gA. Acesso em: 6 nov. 2019.
Os outros vídeos apresentam danças folclóricas, de diferentes regiões do Brasil. Independente da dança apresentada, é imprescindível orientar os estudantes a observarem a história e as características de cada dança, além dos elementos constitutivos e/ou fatores do movimento (peso, fluência, tempo e espaço).
● Região Sudeste – Catira: Bandeirante Paulista. Catira, uma dança paulista – Tradições
de São Paulo (Ibiuna-SP). Disponível em:
Este vídeo apresenta uma reportagem sobre a origem da Catira (ou Cateretê), assim
como a proximidade dos passos com algumas danças indígenas (conforme estudos de
Câmara Cascudo) e a possível influência desses passos na catequização dos índios por José
de Anchieta. Questione os estudantes se alguns dos passos apresentados são conhecidos por
eles, visto que alguns remetem aos passos das quadrilhas juninas.
● Região Norte – Carimbó: Cultura Ecebh. Carimbó – Balé Brasil – Danças Folclóricas Brasileiras. 2016. Disponível em:
Já na dança do Carimbó, os movimentos são executados com a ajuda do figurino das dançarinas, sendo o espaço bem explorado por giros e a dança em roda. Há momentos em que elas dançam sozinhas, como também em duplas ou no grupo. Converse com os estudantes se eles observam diferenças entre os fatores do movimento entre as danças.
● Região Centro-Oeste - São Gonçalo: Carlos Acesp. Dança de “São Gonçalo
ACESP. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=jTP-4XTRJc>.
Acesso em: 07 nov. 2019.
Chame a atenção dos estudantes para a coreografia. Pergunte se remetem, por
exemplo, ao fado português ou alguma outra dança que eles já viram. Aborda também o uso
dos arcos floridos que, assim como a saia no carimbó, fazem parte da coreografia.
● Região Nordeste – Xaxado: Programadiversidade. Nordeste é Xaxado. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=EQtjfoClDvg>. Acesso em: 18 out.
2019.
Aqui é apresentado um pequeno documentário sobre a origem do Xaxado, tanto os
passos quanto o figurino, que remetem aos cangaceiros. A dança, por vezes, é apresentada
individualmente, em duplas, ou em grupo, mas sempre com a arma em punho, como se ela
fosse o par do dançarino. A coreografia é bem cênica, quase teatral, pois alguns passos
parecem que os dançarinos estão preparando a terra para a plantação.
● Região Sul – Chimarrita: ENART. JuvENART 2019 – CTG Rancho de
Gaudérios – Chimarrita. 2019. Disponível em:
Diferente das demais danças, a Chimarrita apresenta algo mais leve e tranquilo, como se os dançarinos estivessem fazendo a “côrte” às damas. São passos mais contidos, delicados, a trilha sonora é mais melódica, assim como o figurino remete ao período colonial.
1- Movimento corporal:
Kinesfera – é o que delimita o espaço natural do corpo. Corresponde a todo o espaço que o corpo alcança.
Fluxo: é a tensão do corpo no movimento ou imóvel;
Eixo: Corresponde à sustentação e ao equilíbrio do corpo;
Giros: Rodar com o corpo no seu próprio eixo;
Peso: refere-se às mudanças de força utilizadas pelo corpo ao movimentar-se;
Saltos: são movimentos que deixam o corpo temporariamente sem suporte;
Rolamentos: quando o corpo rola no espaço;
2. Espaço:
Níveis: Corresponde à altura do corpo no movimento (alto, médio e baixo);
Direção: É para onde o corpo se movimenta (frente, trás, para baixo, para cima, diagonal);
Deslocamento: Acontece quando o bailarino se movimenta para um ponto específico da coreografia, seja saltando, girando, correndo ou dando pequenos passos marcados;
Dimensão: É a orientação no espaço – amplitude ou largura, comprimento (ou altura e profundidade;
3. Tempo: Rápido, moderado, lento:
Rápido: Quando o dançarino mantém a aceleração constante de um movimento sem alterações.
Moderado: É o meio termo entre um movimento corporal rápido e um lento.
Lento: Quando o dançarino reduz a velocidade dos movimentos corporais constantemente, quase até parar.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II
(EF06AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos das danças folclóricas paulistas e brasileiras (coreografia, figurino e trilha sonora) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição cênica e apresentação coreográfica, individual e coletiva.
Objetos de conhecimento e Processos de Criação
● elementos das danças folclóricas paulistas e brasileiras (coreografia, figurino e trilha sonora)
● espaços (convencionais e não convencionais) das danças folclóricas paulistas e brasileiras
Patrimônio Material e Imaterial: Patrimônio Cultural (Material, Imaterial e Arqueológico)
É o conjunto de bens móveis e imóveis existentes em um país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história, quer por seu excepcional valor arqueológico, etnográfico, bibliográfico e/ou artístico”. O Artigo 216 da
Constituição conceitua patrimônio cultural como sendo os bens “de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. Nessa redefinição promovida pela Constituição, estão as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Para saber mais:
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Patrimônio e Ações
Educativas: A Prática e Suas Perspectivas. Disponível em:
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Patrimônio Cultural.
Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/218>. Acesso em: 22 nov.
2019.
COREOGRAFIA – É uma sequência de movimentos de dança orientados por um coreógrafo ou mesmo por um grupo através do processo criativo, com o objetivo de se criar uma sincronização de movimentos para a elaboração de diferentes coreografias.
FIGURINO – É a vestimenta utilizada pelo dançarino na sua apresentação. O figurino deve informar, por meio de sua modelagem e cores, as características daquele personagem. No caso da dança, em muitos casos, o figurino é o complemento do movimento do dançarino, além de facilitar a compreensão do estilo de dança a ser apresentado.
TRILHA SONORA - É um conjunto de sons que compõem uma música, ou seja, desde os instrumentos tocados até mesmo os sons produzidos para realçar determinada apresentação (cenas) musical, de dança, teatro etc.
ESPAÇOS DE APRESENTAÇÃO (convencionais e não convencionais) - Referem-se aos espaços onde as apresentações acontecem. Podem ser convencionais, como é o caso dos teatros, salões, ou não convencionais, como as ruas ou outros espaços, que a princípio não teriam essa função, como, por exemplo, um deck na praia (como mostrado no vídeo da dança de São Gonçalo).
Carimbó: Escola Bolshoi Brasil. Bolshoi Brasil – Dança Popular Brasileira – Carimbó. 2017.
O vídeo da Escola de dança Bolshoi Brasil apresenta figurinos criados para uma mostra de dança. Questione os estudantes se eles percebem alguma perda de identidade do folclore nesses casos em que a apresentação da dança sai do contexto popular, ou seja, aquela dança realizada na sua comunidade sendo realizada em uma apresentação mais formal? Pergunte também qual a percepção deles do espaço utilizado pelos bailarinos nas danças.
Marujada: Grupo de Expressões Folclóricas do Pará Tamba Tajá. Retumbão. 2016.
Disponível em<https://www.youtube.com/watch?v=SjlXlGO-xig>. Acesso em: 17 out. 2019.
Disponível em<https://www.youtube.com/watch?v=SjlXlGO-xig>. Acesso em: 17 out. 2019.
Aqui a coreografia é formada por apresentações individuais, depois em duplas e, por fim, no grupo. Os movimentos lembram o balanço do mar e os dançarinos estão descalços.
Todas essas características fazem parte da ideia de que o figurino tem que indicar quem é o personagem; nesse caso, um marujo ou marinheiro.
Frevo: Diário de Pernambuco. Aprenda a dançar Frevo para o carnaval. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=yUzxN5yR8MI>. Acesso em: 18 out. 2019.
<https://www.youtube.com/watch?v=yUzxN5yR8MI>. Acesso em: 18 out. 2019.
Essa reportagem apresenta o Frevo no Carnaval de Olinda, apresentando alguns passos de como dançar, mostrando ainda o figurino utilizado e a sombrinha colorida, que dá toda graça aos movimentos. Até mesmo nas aulas de Frevo, nas ruas, com os turistas que não estão caracterizados, a sombrinha é parte fundamental para a execução dos passos.
Catira: TV Cultura. Dois com Dois é Quatro, por Os Favoritos da Catira. 2013. Disponível
O programa Viola, Minha Viola da TV Cultura traz uma apresentação da dança Catira, na qual os músicos com sua viola caipira são acompanhados pelo ritmo marcado das palmas e batidas de bota dos dançarinos, traço marcante nessa dança.
Samba de roda: Um Quê de Negritude. Samba de Roda – Espetáculo Ayeye (Um Quê de
O Samba de Roda do recôncavo baiano é considerado um patrimônio imaterial no Brasil. Ele tem características diferentes do samba de gafieira, ou mesmo das escolas de samba. Questione os alunos se eles sabem as diferenças entre eles e porque ele é considerado patrimônio imaterial e os demais ‘sambas’ não. O Samba de Roda do recôncavo baiano foi considerado patrimônio imaterial em 2005 pela Unesco.
Fonte: IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/71
Maracatu: Wolfgang Besche. Maracatu Rural enche de cores Nazaré da Mata. 2013.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7jwERsj2s9g
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7jwERsj2s9g
O Maracatu é uma mistura da cultura africana, portuguesa e indígena. Tem em sua
composição um cortejo que remete ao Brasil Colonial, como podemos ver no Maracatu
nação, onde fazem parte da coreografia, além do rei e da rainha, as baianas, os escravos, a
porta bandeira, os batuqueiros, os caboclos. No Maracatu Rural há um personagem de
destaque, o caboclo de lança, que com seu manto bordado e colorido e cheio de fitas
coloridas na cabeça, faz rodopios que representam as brincadeiras dos produtores rurais.
Bumba Meu Boi: Hilton Sousa. Danças Brasileiras – Bumba-meu-boi (1 de 2). 2007.
Hilton Sousa. Danças Brasileiras – Bumba-meu-boi (2 de 2). 2007. Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=_FFSF_C0Bio>. Acesso em: 11 nov. 2019.
<https://www.youtube.com/watch?v=_FFSF_C0Bio>. Acesso em: 11 nov. 2019.
Esses vídeos fazem parte de um documentário do canal Futura, no qual eles explicam sobre as características presentes no bailado do Bumba Meu Boi. Hoje em dia, o Brasil oferece um grande espetáculo do Bumba Meu Boi no Festival de Parintins. Essa história do Boi Bumbá é conhecida em todo o país, porém, em cada região ele recebe um nome diferente, “Boizinho”, no Rio Grande do Sul; “Boi de Mamão”, em Santa Catarina; “Reis de Boi”, no Espírito Santo; entre outros.
O vídeo disponível no link abaixo que, apesar de abordar figurinos para o teatro, serve para ampliar os conhecimentos e orientar os processos de criação.
Por Trás da Cena. O avesso do figurino. 2010. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=bKN9FIKmis8>. Acesso em: 06 nov. 2019.
<https://www.youtube.com/watch?v=bKN9FIKmis8>. Acesso em: 06 nov. 2019.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III
(EF06AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação de danças folclóricas, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros de diferentes épocas.
Objetos de conhecimento e contextos e práticas
● diferentes formas de expressão, representação e encenação de danças folclóricas.
● artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros, de dança, de diferentes épocas.
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Objetos de conhecimento
● patrimônio cultural - material e imaterial de culturas diversas, em especial a brasileira
● matrizes indígenas, africanas e europeias
Diferentes formas de expressão, representação e encenação de danças folclóricas; composições de dança de artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros de diferentes épocas; patrimônio cultural - material e imaterial de culturas diversas, de matrizes indígena, africana e europeia.
1. CNFGPGOVBR. CNFCP - Em busca da tradição nacional. 2012. Disponível em:
2. Centro Cultural São Paulo expõe pesquisa sobre o folclore brasileiro. TV Brasil, 2018.
paulo-expoe-pesquisa-sobre-o-folclore-brasileiro>. Acesso em: 12 nov. 2019.
Vários Estados – Roda de Capoeira. Patrimônio. Disponível em:
<http://www.ipatrimonio.org/varios-estados-roda-de-capoeira>. Acesso em: 13 nov. 2019.
<http://www.ipatrimonio.org/varios-estados-roda-de-capoeira>. Acesso em: 13 nov. 2019.
Programadiversidade. A História das Festas Juninas. 2016. Disponível em:
Para saber mais:
Patrimônio Imaterial da Cultura - Danças. Abacai. Disponível em:
TAKADA, P. et al. É hora de valorizar nosso patrimônio cultural. Nova Escola, 2010.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV
(EF06AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola e em outros contextos, problematizando e combatendo estereótipos e preconceitos.
Objetos de conhecimento
● Experiências pessoais e coletivas em dança
● Estereótipos e preconceitos.
Bullying - O termo surgiu a partir da palavra em inglês bully, que possui diversos significados na língua portuguesa, como, por exemplo: ameaçar, oprimir, maltratar, intimidar, brigão, valentão etc. É uma prática que envolve ações intencionais de ameaça, violência, intimidação, maus tratos, assédio moral, entre outros, de forma recorrente, contra uma pessoa.
DIANA, D. Bullying. Toda Matéria. Disponível em:
PORFIRIO, F. Bullying. Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm>. Acesso em: 16 mar. 2020.
<https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm>. Acesso em: 16 mar. 2020.
Bullying. Enciclopédia Britannica Escola/CAPES. Disponível em:
abr. 2020.
Estereótipo: clichê, generalização, rótulo, pressuposto etc.
GUERRA, L. A. Estereótipo. Infoescola. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/sociologia/estereotipo/> Acesso em: 16 mar. 2020.
Preconceito: ideia, opinião ou sentimento, geralmente hostil e generalizado, formado sem conhecimento abalizado, ponderação ou razão.
BEZERRA, J. Preconceito. Toda Matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/preconceito/>. Acesso em: 16 mar. 2020.
RODRIGUES, L. O. Preconceito. Mundo Educação. Disponível em:
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/preconceito.htm>. Acesso em: 16 mar. 2020.
Muito se fala de preconceito na dança, principalmente na questão do homem que dança balé. Apresente aos estudantes o filme Billy Elliot e outros indicados.
Marco Antonio L Pena. Billy Elliot, trailer. Disponível em:
O curta With A Piece Of Chalk da JuBaFilms (2012. Disponível em:
<https://youtu.be/mBZAFJ-Q6Mw>. Acesso em: 12 nov. 2019.), também é uma história
interessante para iniciar a conversa com os estudantes.
Nome do Canal. Disney's "Fantasia" - Dança das horas. Data de publicação. Disponível em:
Nome do canal. CRS - Ballace 2009 - Dança em Cadeira de Rodas. Ano de publicação.
Disponível em:
Nome do canal. Padddy e Nico - Britain´s got talent. Ano de publicação. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=D_9IzTaXvGI>. Acesso em: 12 nov. 2019.
<https://www.youtube.com/watch?v=D_9IzTaXvGI>. Acesso em: 12 nov. 2019.
<https://www.youtube.com/watch?v=i9BLFec5Gck>. Acesso em: 26 nov. 2019.
Nome do canal. Danças do Fortnite (jogo on line) no futebol. Ano de publicação. Disponível
em:
Sugestão de leitura:
NADALETO, M. Bailarino de 10 anos 'dribla' preconceito e conquista bolsas no exterior.
G1 Globo, 2018. - Disponível em:
conquista-bolsas-no-exterior.ghtml>. Acesso em: 12 nov. 2019.
Dança é coisa de homem, sim, senhor! Terra, 2015. Disponível em:
ee9a10044fcbc410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html>. Acesso em: 06 nov. 2019.
Dança na terceira idade faz bem à saúde, evita a solidão e isolamento. Folha, 2018. Disponível
em:
evita-a-solidao-e-isolamento-confira-roteiro-de-bailes.shtml>. Acesso em: 17 out. 2019.
Campanha sobre os riscos da manutenção dos estereótipos na dança, a importância do combate ao preconceito na linguagem da dança, e na vida; ou preconceito quanto ao seu projeto de vida de futuros bailarinos.
Vídeo – mini documentários. Os relatos podem ser verdadeiros, retirados da mídia, de livros etc., ou inventados pelos próprios estudantes. Caso o relato seja pessoal, verifique a possibilidade de ocultar/trocar nomes e locais, para evitar desdobramentos e constrangimentos.
SDUN, M. 9 dicas para ter em mente ao fazer um documentário. Disponível em:
Cartaz - com colagens e/ou desenhos trazendo mensagens que provoquem reflexões sobre
os estereótipos e o preconceito.
Como fazer um cartaz atraente e eficiente. Disponível em: <https://blog.trakto.io/como-fazerum-
https://blog.trakto.io/como-fazerum- cartaz-modelos/>. Acesso em: 06 abr. 2020.
Referências Bibliográficas:
Faro, Antônio José. Pequena história da dança. 6 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2004.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil). Saberes, fazeres, gingas e celebrações: ações para a salvaguarda de bens registrados como patrimônio cultural do Brasil 2002-2018 / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil): coordenação de edição Rivia Riker Bandeira de Alencar. - Brasília, DF: IPHAN, 2018.
Portinari, Maribel. História da dança / Maribel Portinari. - Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1989. (teatro, cinema, televisão, música).
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e normas Pedagógicas. O ensino de Arte nas séries iniciais: ciclo I / Secretaria da Educação,
Coordenadoria de estudos e normas pedagógicas; organização Roseli Cassar Ventrella e Maria Alice Lima Garcia. São PAulo: FDE, 2006.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Teatro e dança: repertórios para a educação / Secretária da Educação, Fundação para o desenvolvimento da educação; organização.
Devanil Tozzi, Marta Marques Costa; Thiago Honório (colaborador) - São Paulo: FDE, 2010.

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